A Faço a Conta é a 1ª startup da região a participar de um Roadshow e pode receber até 400 mil reais para expandir as operações
Jonatha Oliveira – CEO, Francimar Tomáse – CMO e Joelton Oliveira – CPO (da esquerda para a direita)
Foto: Divulgação
Após a abertura do próprio negócio muitos empreendedores encontram dificuldades em organizar todo o financeiro da empresa, seja por falta de conhecimento ou de tempo. De acordo com dados do Sebrae e do IBGE, 95% pagam imposto indevido, 59% não possuem gestão e 38,6% das microempresas fecham após 5 anos. Ao analisar o cenário e perceber as dores de inúmeros negócios durante sua jornada, Jonatha Oliveira passou a idealizar a Faço a Conta em 2020, mas foi apenas em Junho de 2022 que ela passou a operar após o lançamento do seu MVP (produto mínimo viável).
“Nós já trabalhávamos com consultoria financeira e tínhamos uma solução fiscal. Então, resolvemos criar uma spin-off. Assim nasceu a Faço a Conta, com o objetivo de ser um sistema onde fosse possível unificar a gestão financeira, fiscal e tributária das empresas, levando para elas inteligência e praticidade. Hoje, o nosso cliente consegue emitir uma nota, cadastrar um produto, um cliente e consegue operar toda a empresa dele pela plataforma na palma da mão”
, disse o CEO da Faço a Conta, Jonatha Oliveira.
Atualmente, com 15 pessoas na equipe e incubada no Samsung Ocean, a fintech tem 92 clientes, entre elas empresas de pequeno e médio porte. E já projetando novos rumos para crescimento, uma das alternativas para tornar isso possível é a oportunidade de atrair novos investidores. Dessa forma, a Faço a Conta é a primeira startup do Amazonas a participar do Roadshow, rodada de investimentos promovida pela Osten Invest, onde a startup será apresentada para potenciais investidores.
“É a primeira vez que ocorre um evento desse formato em Manaus, baseado no modelo de Equity Crowdfunding que é o investimento a partir de financiamento coletivo. Esta rodada é liderada pela Osten Invest, que faz parte da holding Osten Moove. Esperamos fomentar mais eventos como este. O Roadshow tem como objetivo apresentar a Startup Faço a Conta como uma excelente oportunidade de investimento, de forma que os investidores podem esperar a multiplicação dos seus investimentos”,
ressaltou Vania Thaumaturgo, CEO da Osten Digital.
Após o “Pitch”, momento de apresentação da startup, os investidores poderão adquirir cotas, cujo valor mínimo é de R$ 10.000,00, com o valor total de captação de R$ 400.000,00, para uma participação de 10%. A partir do Roadshow, a Faço a Conta será acelerada pela Osten Digital, braço da holding Osten Moove para a Amazônia. Em breve, a Osten Digital fornecerá mentoria aos empreendedores, acompanhamento da evolução dos negócios e auxílio para alavancagem dos negócios. Para mais informações, basta acessar os sites www.osteninvest.com.br e www.facoaconta.com.br .
Mais de R$ 20 milhões em aquisição em startups, com empresas de tecnologia, voltadas especialmente para as áreas de educação e saúde, o CEO do Grupo Bringel, Sérgio Bringel, ganhou destaque nas páginas da revista “Isto É Dinheiro”, esta semana, e afirma que ainda segue garimpando oportunidades de aquisição total ou aporte para ter participação em startups que tenham sinergia com as áreas estratégicas e que isso inclui, lógico, as do Amazonas.
O fato é que, desde o ano passado, o Grupo Bringel comprou oito novas empresas de tecnologia, voltadas especialmente para as áreas de educação e saúde. Das sete aquisições, seis foram de healthtechs: Salux, Med.Place Tecnologia, Skymed, StarGrid, TI Hospitalar e Zerodox. Apenas a Innyx (educação) foi um investimento fora da saúde.
Sérgio Bringel. Foto: Divulgação
“Quando acompanhei a agonia e o desespero da população com falta de oxigênio nos hospitais, escassez de itens básicos como luvas e seringas, passei a fazer da saúde uma prioridade máxima em nossos objetivos sociais e financeiros”, disse Sérgio.
A mudança de rota do Grupo ainda está em curso, segundo o presidente. Em Bauru, no interior de São Paulo, por exemplo, a empresa adquiriu a Athos Brasil, especializada em unidades móveis de atendimento — caminhões e vans para atendimento de saúde a populações em áreas remotas.
Foto: Divulgação
Em Santa Catarina, a empresa comprou a Salux, fabricante de produtos de limpeza e itens descartáveis de uso hospitalar. Mas outras empresas estão, segundo Sérgio Bringel, em negociação no Rio Grande do Sul e, claro, também em estados do Norte. “Estamos avaliando compra em todas as partes do País e em áreas muito diversas. Vamos investir o que for necessário e trazer para dentro do grupo empresas que tenham potencial de expansão e alinhamento com nossa estratégia de longo prazo.”, disse o empresário.
Nas últimas quatro décadas, o Grupo Bringel construiu um dos maiores e mais sólidos conglomerados empresariais da região Norte do País. Com negócios em áreas como logística, construção civil e equipamentos médicos, a empresa fundada pelo empresário Sebastião Bringel e hoje comandada pelo filho, Sérgio Bringel, alcançou no ano passado faturamento recorde de R$ 800 milhões — e o primeiro bilhão deve chegar em dois anos.
Desde 2020, a companhia com sede em Manaus atua também no ramo da comunicação, após aquisição de retransmissoras de televisão e rádio, além de portais de notícias em quatro Estados do Norte do Brasil: Acre, Amazonas, Roraima e Tocantins.
Expansão É por meio da Salux, principalmente, que o Grupo Bringel tem acelerado seus investimentos em startups de produtos médicos. Com investimentos da ordem de R$ 12 milhões, a empresa que fornece para mais de 400 clientes comprou 50% da healthtech Skymed, que desenvolveu uma solução de gestão clínica específica para anestesiologistas.
Esta foi a segunda aquisição realizada pela empresa em menos de seis meses. Em dezembro de 2021, a Salux iniciou os movimentos de M&A, com a aquisição da Med.Place, proprietária de uma solução inovadora de telerradiologia. A Skymed, fundada em Porto Alegre, nasceu em 2019 com a proposta de desenvolver soluções digitais na área de assistência à saúde.
A busca por novas startups tem sido favorecida por um maior realismo nos valuation das empresas, segundo Bringel. Isso porque o fim da euforia do mercado de capitais com o mercado de tecnologia cria oportunidades reais de aquisição em todo o País.
“Hoje estamos analisando números muito mais concretos e realistas do que acontecia alguns anos atrás.” Por isso, segundo ele, a temporada de pesca de startups está apenas no começo.
Startups de educação e saúde estão no foco de grupo empresarial amazonense
Mais de R$ 20 milhões em aquisição em startups, com empresas de tecnologia, voltadas especialmente para as áreas de educação e saúde, o CEO do Grupo Bringel, Sérgio Bringel, ganhou destaque nas páginas da revista “Isto É Dinheiro”, esta semana, e afirma que ainda segue garimpando oportunidades de aquisição total ou aporte para ter participação em startups que tenham sinergia com as áreas estratégicas e que isso inclui, lógico, as do Amazonas.
O fato é que, desde o ano passado, o Grupo Bringel comprou oito novas empresas de tecnologia, voltadas especialmente para as áreas de educação e saúde. Das sete aquisições, seis foram de healthtechs: Salux, Med.Place Tecnologia, Skymed, StarGrid, TI Hospitalar e Zerodox. Apenas a Innyx (educação) foi um investimento fora da saúde.
“Quando acompanhei a agonia e o desespero da população com falta de oxigênio nos hospitais, escassez de itens básicos como luvas e seringas, passei a fazer da saúde uma prioridade máxima em nossos objetivos sociais e financeiros”, disse Sérgio.
A mudança de rota do Grupo ainda está em curso, segundo o presidente. Em Bauru, no interior de São Paulo, por exemplo, a empresa adquiriu a Athos Brasil, especializada em unidades móveis de atendimento — caminhões e vans para atendimento de saúde a populações em áreas remotas.
Em Santa Catarina, a empresa comprou a Salux, fabricante de produtos de limpeza e itens descartáveis de uso hospitalar. Mas outras empresas estão, segundo Sérgio Bringel, em negociação no Rio Grande do Sul e, claro, também em estados do Norte. “Estamos avaliando compra em todas as partes do País e em áreas muito diversas. Vamos investir o que for necessário e trazer para dentro do grupo empresas que tenham potencial de expansão e alinhamento com nossa estratégia de longo prazo.”, disse o empresário.
Nas últimas quatro décadas, o Grupo Bringel construiu um dos maiores e mais sólidos conglomerados empresariais da região Norte do País. Com negócios em áreas como logística, construção civil e equipamentos médicos, a empresa fundada pelo empresário Sebastião Bringel e hoje comandada pelo filho, Sérgio Bringel, alcançou no ano passado faturamento recorde de R$ 800 milhões — e o primeiro bilhão deve chegar em dois anos.
Desde 2020, a companhia com sede em Manaus atua também no ramo da comunicação, após aquisição de retransmissoras de televisão e rádio, além de portais de notícias em quatro Estados do Norte do Brasil: Acre, Amazonas, Roraima e Tocantins.
Expansão É por meio da Salux, principalmente, que o Grupo Bringel tem acelerado seus investimentos em startups de produtos médicos. Com investimentos da ordem de R$ 12 milhões, a empresa que fornece para mais de 400 clientes comprou 50% da healthtech Skymed, que desenvolveu uma solução de gestão clínica específica para anestesiologistas.
Esta foi a segunda aquisição realizada pela empresa em menos de seis meses. Em dezembro de 2021, a Salux iniciou os movimentos de M&A, com a aquisição da Med.Place, proprietária de uma solução inovadora de telerradiologia. A Skymed, fundada em Porto Alegre, nasceu em 2019 com a proposta de desenvolver soluções digitais na área de assistência à saúde.
A busca por novas startups tem sido favorecida por um maior realismo nos valuation das empresas, segundo Bringel. Isso porque o fim da euforia do mercado de capitais com o mercado de tecnologia cria oportunidades reais de aquisição em todo o País.
“Hoje estamos analisando números muito mais concretos e realistas do que acontecia alguns anos atrás.” Por isso, segundo ele, a temporada de pesca de startups está apenas no começo.
*Com informações de Isto é Dinheiro e Press Comunic.
A Warabu, startup que produz chocolates com insumos da floresta amazônica, venceu a primeira edição do prêmio “Award 2023” da Bio Brazil Fair e da NaturalTech, consideradas as maiores feiras de produtos orgânicos e naturais da América Latina. A cerimônia aconteceu na noite desta quarta-feira (14), no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, e confirma a empresa como um dos destaques no ecossistema de inovação, geração de renda, impacto social e produtos sustentáveis da Amazônia.
O prêmio Award tem o objetivo de enaltecer bons produtos do mercado de orgânicos e naturais, estimular melhorias contínuas de portfólio, e movimentar a categoria de produtos saudáveis para a tendência clean label.
A curadoria da premiação foi realizada pela Equilibrium, marca especializada em health marketing, com o apoio de um corpo de jurados 100% formado por profissionais da saúde, incluindo médicos e nutricionistas. Os parâmetros considerados envolvem rótulo do produto, benefícios para o consumidor, sensorial, inovação, recomendação profissional e sustentabilidade. Ao todo, foram mais de 481 produtos e 121 marcas inscritas nas seguintes categorias: alimentos, bebidas, suplementos e inovação.
Fundada em 2018 pelo chef português Jorge Neves, a Warabu levou o primeiro lugar na categoria “Alimentos”. A startup é referência na produção de chocolates orgânicos com insumos nativos da região amazônica, além de trabalhar com as filosofias de fair trade (do inglês “negociação justa”) e bean-to-bar, um modelo comercial que preza pelo controle ético de todas as etapas de produção. Durante a cerimônia, o empreendedor enalteceu o tripé da sustentabilidade que potencializou o sucesso da marca. “É com muita honra que ressalto que este prêmio é nosso: das populações tradicionais produtoras de cacau, da Amazônia e da Warabu. É um reconhecimento muito importante, porque estes chocolates fazem parte de várias comunidades tradicionais e indígenas”.
O chef também salientou alguns municípios amazonenses que contribuem com os insumos utilizados na produção do chocolate. “Por exemplo, de Apuí, temos o guaraná e de Borba temos o cumaru, além de tantas outras que são de grande valor para nós e merecem ser reconhecidas”. O troféu do “Award 2023” é feito com folhas e madeiras de café reaproveitadas. A premiação ainda inclui um destaque no estande da Warabu, bonificação de R$ 10 mil em ativações de publicidade na feira em 2024 e mostra como “Vencedor do Prêmio” na vitrine de exposição do evento.
A 17ª edição das feiras Bio Brazil Fair e NaturalTech seguem até o próximo sábado (17), com entrada gratuita, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. São quatro dias de visitação, degustação, networking e lançamentos oficiais de novos produtos por aproximadamente 700 marcas.