amazônia | Garoto do Futuro - Por Luiz Almeida

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Startup amazonense “Faço a Conta” promove evento para discutir o uso da tecnologia na gestão de negócios

20 de setembro de 2023

A 8ª edição do “Papo Empreendedor” ocorre no próximo dia 30 de Setembro 

Foto: Hattori Tech 

Administrar um negócio com qualidade e eficiência é uma tarefa cheia de desafios, realidade conhecida muito bem por quem geralmente toma as decisões em um empreendimento. Por isso, com a intenção de otimizar e impulsionar a vida dos empreendedores manauaras, a fintech amazonense Faço a Conta promove o “Papo Empreendedor” no próximo dia 30 de Setembro para debater o uso da tecnologia na gestão de negócios. 

O encontro inicia às 13h40 no Casarão da Inovação Cassina, no Centro Histórico de Manaus e segue até às 19h. Sendo realizado pela 8ª vez em 2023, o evento busca reunir líderes, empresários, entusiastas do ecossistema de startups e inovação, além de todos os interessados em aprender mais sobre o tema. A programação inicia com um Show de Stand Up Comedy do humorista Júnior Santos.

Em um segundo momento, o Especialista em Inovação, Léo David Cunha, fundador e CEO da Hey Drivers! e Vice-presidente da Associação de Startups e Inovação da Amazônia (ASIAM), assume a primeira palestra. Há 12 anos atuando na área da tecnologia e inovação, acredita que a utilização de plataformas e tecnologia podem ajudar no crescimento dos negócios.

“Existem diversas plataformas tecnológicas excelentes para gestão de um negócio. Algumas conhecidas e gratuitas. Nós vamos apresentar aquelas que vão contribuir com a melhoria na gestão e acompanhamento dos projetos e tarefas a serem realizadas. Todas essas questões são importantes para aprimorar a entrega ao cliente e deixar tudo organizado”, disse.

Márcia Regina – Co-fundadora do Papo Empreendedor e Jonatha Oliveira – CEO da Faço a Conta

Foto: Hattori Tech

De acordo com o CEO da Faço a Conta e idealizador do Papo Empreendedor, Jonatha Oliveira, o evento se consagra em ser a primeira iniciativa do segmento na cidade realizada mensalmente desde o fim de 2022, tornando-se destaque ao promover discussões relevantes para o desenvolvimento da cultura empreendedora local. 

“Está sendo muito desafiador, mas gratificante também. Poder levar esse conhecimento para quem está começando ou até mesmo para quem já está no mercado há muito tempo e quer fazer conexão com outros empreendedores para quem sabe, fechar negócios. E como o Papo Empreendedor tem feito uma jornada desde Janeiro, trabalhando temas variados, ao final do ano, vamos realizar uma imersão completa e revisar os assuntos que já discutimos”, ressaltou. 

O diretor executivo da Hattori Tech, Adrio Hattori também é um dos nomes confirmados para esta edição. A apresentação do evento fica por conta do jornalista e repórter de TV, Luiz Henrique Almeida. 

Inscrição

O segundo lote de inscrições custa R$ 40,00 (até dia 23/09) e o terceiro lote sai por R$ 60,00 (a partir de 24/09 – até o dia do evento ou enquanto houver ingresso disponível).  Para comprar a entrada basta acessar o site https://www.even3.com.br/papo-empreendedor-a-jornada-tecnologia-389373/ ou as redes sociais @papoempreendedor_ . 

Papo Empreendedor

O Papo Empreendedor é um evento criado pela startup amazonense de inteligência de negócios Faço a Conta, que desenvolveu uma plataforma para unificar a gestão financeira, fiscal e tributária das empresas. Os encontros iniciaram em 2022 e são realizados sempre no último sábado do mês. 

O Papo Empreendedor tem apoio da Prefeitura de Manaus por meio da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (SEMTEPI), Econoserv Consultoria, ASIAM (Associação das Startups e Inovação da Amazônia), Hattori Tech e Sebrae Amazonas.




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Biotecnologia desenvolvida em startups e no CBA marcam encerramento da agenda de Rollemberg em Manaus

23 de maio de 2023

Fotos: Márcio Gallo/CBA

A atenção às demandas e aos desafios de empresas nascentes de base biotecnológica em atividade na Amazônia, em especial as incubadas no Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (Cide) foi um dos destaques do encerramento da agenda do Secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (SEV/MDIC), Rodrigo Rollemberg, em Manaus (AM).

Acompanhado pelo gestor do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), Fábio Calderaro, o Secretário reuniu com equipe de gestão do Cide, dentre eles a diretora executiva Narayana Tolosa, e o assessor jurídico da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Raphael Oliveira. Na oportunidade, foi apresentada a estrutura do Centro de Incubação e os serviços especializados promovidos pela instituição, entre apoio administrativo; capacitações e treinamentos; apoio e participação em feiras e eventos; ofertas de laboratórios de análises; e áreas destinadas à realização de reuniões, treinamentos. Há, ainda, espaços destinados às atividades industriais de pequeno porte, voltadas às startups incubadas, com galpões e salas para operações fabris.

Fotos: Márcio Gallo/CBA

Raphael Oliveira destacou diversas atividades em desenvolvimento no Cide e a proposta de expansão do Centro para melhor atender o ecossistema local de empresas nascentes de base biotecnológica. Além disso, o assessor jurídico ainda comentou sobre como ingressar como uma empresa incubada no Cide. “As startups apresentam projeto para serem acompanhadas e desenvolvidas até atingir o nível de maturidade e estejam aptas para o mercado, o que leva em média de 48 a 60 meses”, afirmou.

Desafios e resultados
Durante a reunião, foram destacados os desafios de empresas locais para se desenvolverem no mercado e atingirem as condições ideias para se tornarem capazes de se estabelecer, gerar emprego, renda e resultados positivos para a sociedade local. A logística é um dos principais desafios na região, conforme pontuado no encontro.

Rodrigo Rollemberg afirmou que “o governo federal tem tomado iniciativas que contribuam para que o cenário econômico brasileiro passe a ser mais favorável às empresas, desburocratizando ações e criando melhores condições para que sejam alavancadas as atividades como de empresas incubadas. A proposta é criar as bases necessárias para avançarmos no caminho certo da reindustrialização”.

Ainda durante a agenda no Cide, alguns produtos desenvolvidos pelas empresas incubadas no local foram apresentados para degustação, tais como sanduíches feitos a partir de açaí e tucumã, chocolates com insumos amazônicos, iguarias defumadas à base de peixes da região, dentre outros. Ao fim da agenda, foi realizada uma visita a três empresas instaladas no Cide.

Biotecnologia no CBA
Antes de retornar para Brasília, o Secretário de Economia Verde do MDIC ainda fez questão de retornar ao CBA para acompanhar de perto os processos biotecnológicos desenvolvidos pelas equipes da instituição. No Centro, Rollemberg pôde entender como a biodiversidade amazônica pode ser transformada a partir da biotecnologia para geração de produtos, serviços e bens que contribuem para comunidades locais, produtores regionais e para a interiorização de investimentos, sempre de forma sustentável e garantindo a complementação da matriz econômica local por meio da bioeconomia.

“Sabemos que o objetivo do CBA é fazer produtos e negócios a partir da biodiversidade. Conhecer o trabalho do Centro é saber que o CBA é preparado para articular as instituições de ciência e tecnologia com o setor produtivo para produzir riquezas, trazer benefícios para a comunidade da Amazônia por meio da biodiversidade, do conhecimento científico e de negócios e produtos”, finalizou Rollemberg.

*Com informações da assessoria.




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Startup amazonense ‘Navegam’ conquista 2º lugar em competição nos Estados Unidos

6 de abril de 2023

A logtech foi uma das 5 startups brasileiras selecionadas entre 270 inscritas para participar da Brazil Conference em Harvard e MIT

(Geferson Oliveira – CEO, Michelle Guimarães – CGO, Hélio Souza – CMO). Foto: Divulgação

A startup amazonense Navegam foi premiada no último sábado (01), durante participação na Brazil Conference 2023, realizada em Boston, capital do estado norte-americano de Massachusetts. O evento, realizado por estudantes e pesquisadores brasileiros ocorre anualmente desde 2015, em Harvard e MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), listadas como as melhores universidades do mundo. 

A Navegam é a primeira startup do Amazonas a participar do evento e passou por um extenso processo seletivo para chegar à final do Hack Brazil, atividade da conferência que tem como proposta descobrir, apoiar e impulsionar startups que resolvem problemas sociais do país. De 270 soluções inscritas, a Navegam ficou entre as 5 selecionadas para apresentar seus projetos. Com a ‘Plataforma de Desenvolvimento Bioeconômico’, que visa impulsionar, conectar e monitorar todo o processo de uma cadeia produtiva, a startup alcançou o 2º lugar na competição. 

“A nossa intenção é fazer com que essa cadeia esteja conectada por meio da tecnologia, de modo que o pequeno produtor consiga ter para quem vender, ter a previsibilidade de compra, de venda e da sua colheita. Então, ele não precisa vir à capital buscar alguma indústria. Não! A indústria já vai estar conectada via plataforma com esse pequeno produtor. Essa colheita, esse cultivo todo, vai estar pré-comprado e nós vamos monitorar todo o processo dessa plantação pela plataforma”, disse a Chief Growth Officer (CGO) da Navegam, Michelle Guimarães. 

Plataforma de Monitoramento

Desse modo, a intenção da startup é monitorar as etapas desde o preparo do solo até a colheita, além de reunir informações como: Qual o fertilizante usado na plantação? Quando a semente foi plantada? Que dia foi colhido? Elementos que irão fortalecer o banco de dados. Guimarães ressalta ainda, que para tornar isso possível, será imprescindível a participação de parceiros locais, técnicos de campos e de outras entidades que possuem expertise com a agricultura familiar. 

“Com a sociedade cada vez mais à procura de produtos sustentáveis, ecologicamente responsáveis e mais limpos, a indústria vai ter toda a garantia de qualidade do produto cultivado. Isso contribui muito com o ideal. Nosso objetivo final é de que nas embalagens tenha um QR Code, por meio do qual o consumidor poderá saber por quem e onde aquele produto foi cultivado. Assim, com a sincronização de dados na plataforma, conseguiremos saber, por exemplo, se o Açaí produzido na comunidade X está melhor do que o produzido na comunidade Y. Ou seja, vamos buscar investigar o que aconteceu para cada vez mais a gente melhorar a matéria-prima”, acrescentou.

Expectativa

( Hélio Souza – CMO, Michelle Guimarães – CGO, Geferson Oliveira – CEO). Foto: Divulgação

A CGO da Navegam, Michelle Guimarães, também destaca a integração da plataforma com as embarcações, elo importante no transporte de cargas na região amazônica. “A gente vai colocar as embarcações na plataforma de forma que elas entendam quando terão coleta de carga para fazer nas comunidades. Muitas vezes essas embarcações saem de Manaus com o porão cheio, mas elas voltam vazias. Então, elas já vão saber que no dia X e na hora Y, vai ter carga na comunidade Z para poder coletar e trazer pra Manaus”, explicou.

Atualmente, a fase de testes conta com 54 famílias produtoras de café em Apuí no interior do Amazonas, porém, a expectativa da startup é atingir mais de 2 mil produtores cadastrados na plataforma nos próximos dois anos. 

Combate ao Desmatamento

Além dos objetivos prioritários da Navegam, outra missão importante através da ‘Plataforma de Desenvolvimento Bioeconômico’ é atuar no combate ao desmatamento florestal na Amazônia. Com isso, diante das informações obtidas por meio dos produtores, será possível mensurar o impacto causado pela produção rural tanto socialmente quanto economicamente. 

“Vamos conseguir monitorar o uso do solo para poder mitigar qualquer chance de desmatamento, porque nós vamos cadastrar produtores com a área legalizada. Na própria plataforma teremos informações sobre quantos hectares aquela área possui, quantas toneladas do produto cultivado foram produzidas a partir de determinada matéria-prima… Faremos com que esse produtor saiba utilizar bem a sua área legalizada e não tenha a necessidade de desmata-la. A gente precisa manter a floresta em pé, mas também precisamos dar meios dignos de sobrevivência para essas comunidades”, detalhou Michelle Guimarães, CGO da Navegam. 

A Navegam

Fundada em 2019 por Geferson Oliveira, Jorge Alves e Hélio Souza, a Navegam é uma logtech amazonense idealizada para criar soluções de mobilidade fluvial na Amazônia. A startup oferece um marketplace para a venda de passagens online, sistema de gerenciamento de passageiros com emissão de relatórios, faz a contratação e gerenciamento do transporte de cargas. Hoje, a Navegam tem 97 embarcações cadastradas, que operam nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Após fortalecer a atuação da empresa nesses estados, o próximo passo dos gestores é chegar ao Amapá e Tocantins.

Por Luiz Henrique Almeida




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